Roberto Moreno e Manuela Trindade
Que já não existem no eu calendário
Carrego as mesmas palavras
Penduradas no pescoço do seu vocabulário
Você me olha com zelo e ternura
Eu calando o desespero do amor que perdura
A paixão desafogada
Que no inverso da razão
Morre sem ar
Com a boca fora d'água