Yasmin Alves e Manuela Trindade
Oh, dor
És dama inevitável, chega sem pudor
Dona madame que escangalha meus projetos
Faz origami com a flor
A dor
Zoneia a casa, deixa louça por lavar
És o espírito-de-porco da esperança
Aquele amor já nem queria mais falar
Bom, você venceu
Tô eu aqui de novo
Cachaça num boteco
Mordendo um pão com ovo
Ó dor, tu não demora
Te dou só meia-hora pra lembrar
Que quem já foi
Não vai voltar