Quando eu esfregar a palma do meu corpo no bico da tua alma, goza
Goza
De exorcismo Um corpo que morde
Outro
Carne tua que derrete líquida e morna bordando versos
inacabados nas minhas costas. Ideogramas, goza
Como quem navalha um tecido áspero
pele pelo avesso
: todo gozo é confissão despetalada e tem no cheiro
um silêncio de morte, meu amor. Diz-me
teus ruídos
teus ruídos que são a parte
de dentro das palavras